terça-feira, 13 de maio de 2008

Eu não sou, eu somos.

Eu não sou, eu somos!
Durante minhas filosofias do dia-a-dia cheguei a uma conclusão que muitos chegam, mas são poucos que vivem em função daquilo. A vida é uma só e por isso devemos aproveitá-la. Digo que somos, não sou, afinal, sou muitas pessoas ao mesmo tempo, não no sentido de duas caras, mas no sentido de duas almas. Sou uma para você, outra para ele, mas pelo menos uma certeza eu tenho: eu sou. Tenho muitos desejos e é do feitio de muitos parar e esperar, não do meu. Eu corro atrás, eu vou à luta. E se não der certo? Eu quebro a cara! As lágrimas me fizeram crescer, me fizeram ser o que sou, ser quem sou. Não esperes me ver por aí chorando por algo que não fiz, posso até chorar por ter feito de mais, mas sorrio por ter feito algo. Dentre todas as características dos meus eus existe uma que se adéqua a todos: eu vou em prol dos meus sonhos. Assim somos eu.

Ninguém entra mais aqui, mas deu vontade de postar!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Desigualdade

As vezes paro pra pensar e preferia não ter parado. Quando a gente começa a pensar no ser humano e no caminho, rumo que ele tomou, é assustador. A gente vive todos os dias normalmente, acessamos a internet, pedimos uma pizza, ficamos com raiva quando somos parados em cada esquina por um pedinte nos pedindo alguns centavos (tá certo que muitos deles querem comprar drogas, muitos deles querem nos roubar) e agimos naturalmente.

Acontece que as vezes nós paramos pra pensar e começamos a perceber algumas coisas que não havíamos reparado. Aqueles centavos que nós negamos ao pedinte, nos é negado num supermercado, enquanto de um em um centavo o supermercado vai enriquecendo cada vez mais, o pedinte vai deixando de ganhar e empobrecendo cada vez mais. E nós? Nós continuamos a agir naturalmente.

Sabe uma coisa que me revolta? Quando eu vou há um petshop (ou algo mais furreca) e vejo aquele monte de pássaros presos esperando por um dono (na verdade o que eles esperam mesmo é liberdade) e quando esse dono chega, o leva pra casa, compra uma gaiola, ração e dá aquele tratamento vip, e é assim com os hamsters, os peixes, e as vezes, até cobras. E aí eu me pergunto: Porquê? Esses animais vivem muito bem, senão melhores, soltos do que presos, sabem se virar, sabem se cuidar, quanto as crianças nas ruas, pedindo alguns centavos, ou um pedaço de pão, deveriam estar numa casa, com comida e tanto amor e carinho quanto um pássaro tem. Mas e daí? Não é da nossa conta mesmo, né? Então nós continuamos a agir naturalmente.

Alguns de nós ainda para pra pensar, ainda fica perplexo com tamanha desigualdade social, com tamanha injustiça, outros nem param pra pensar, e ainda tem os piores, os que pensam, e, mesmo assim, continuam a agir naturalmente.

Aonde esse mundo vai parar, meu Deus, aonde?

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