domingo, 30 de dezembro de 2007

Só Letras

Sei que estou há tempos sem postar aqui. E sei também que isso é muito chato e que com certeza já perdi muitos leitores. Mas é que entrar de férias é tão bom que eu não paro mais na frente do computador. O que venhamos e convenhamos é muito saudável. Mas sinto falta de escrever aqui, então, estou dando um oi. Não é necessariamente para alguém ler, alguém comentar. Hoje meu post vai ser assim: SÓ LETRAS.

Normalmente venho aqui postar algum conto meu, ou alguma dúvida, revolta, mas hoje, hoje não sei. Hoje não tenho idéia, hoje eu não sou conteúdo, sou letras, assim, do jeito que elas são: só letras. Chego até a pensar em algo que eu esteja sentindo para transcrever, mas a única coisa que sinto no momento é muita cólica. E por falaram em cólica, alguém sabe me dizer porque nós mulheres temos que sofrer tanto? Por causa de nossa ancestral que comeu a maçã? Ou será que a nossa natureza é tão machista quanto nós?

Eu, de verdade, não tenho muito o que escrever hoje, como você (que está perdendo seu tempo hoje aqui) pode perceber. Então fechando o post só vou dizer algumas coisas: 1ª- Parabéns pro meu blogger que fez um mês na última quinta-feira (apesar de ter post apenas para uma semana); 2ª- Feliz natal atrasado para todo mundo, que vocês tenham se divertido muito e ganhado muitos presentes (porque isso importa sim); 3ª- Que 2008 seja melhor que 2007 pelo menos para o meu blogger e que junto com o ano novo, minhas letras deixem de ser só letras e se tornem palavras.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

"O nosso amor a gente inventa pra se distrair"

Lá estava eu ouvindo Cazuza quando me deparei com a questão: será que isso é realmente verdade? (Bom, isso se refere a parte daquela música O nosso amor a gente inventa que fala assim: "o nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu..."). Analisando os fatos comecei a lembrar das vezes que eu senti aquele friozinho na barriga, aquela sensação de estar nas nuvens, aquela sensação de estar amando e comecei a perceber que hoje em dia falo "aah, mas eu nao amei ele". Então o que é o amor afinal?

Me dei conta, enfim, que não sei o que é o amor, e que realmente, ele pode ser algo inventado por nós. Mas se nós o inventamos, porque depois de um tempo podemos voltar sentí-lo? E aí surge denovo aquela dúvida: o que é o amor? É algo sentido pela alma, ou pelo corpo? Não sei, ainda pretendo descobrir.

Post rápido, corrido e mal feito, mas ando super sem tempo de postar aqui. Assim que entrar de férias volto a ativa, prometo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Destinos Opostos

"Eles se olharam pela última vez. Estava acabando ali uma história, ou quem sabe, apenas começando. Os dois tinham certeza absoluta que aquele era o amor que eles sempre sonharam em ter, sabiam que podiam encontrar no outro a felicidade que sempre procuraram, sabiam que só o outro poderia fazê-los felizes para sempre. Mas o destino quis separá-los. Quem sabe um dia eles não voltem a se encontrar? Quem sabe um dia a história deles não possa dar certo? Mas é o destino, e ele, ninguém pode contrariar.
Nos primeiros dias, nos primeiros meses, eles ainda lembravam um do outro, lembravam do que passaram e dos sonhs, dos planos, que tinham. Mas aos poucos aquilo foi sendo esquecido, foi sendo mandado lá para o fundo do coração dos dois. Sim, do coração, porque de lá, não iria sair tão cedo, na verdade, não iria sair nunca.
O tempo ia passando e as suas vidas foram mudando completamente, os destinos realmente foram completamente diferentes. Nunca mais se viram, nunca mais se falaram, nunca mais pensaram um no outro. As vezes eles chegavam a passar um pelo outro na rua, mas nem se reconheciam, ou simplesmente não prestavam atenção, estavam ocupados demais pensando nas pessoas que julgavam serem seus amores. Ilusão, pura ilusão.
Amor igual ao que eles haviam sentido um pelo outro, amor, amor mesmo, de verdade, eles nunca mais encontrariam, Eles poderiam não ver, mas eles ainda se amavam, era um sentimento eterno.Um sentimento que eles nunca esqueceriam.
As vezes uma tristeza batia assim, no meio do nada, e eles não sabiam de onde vinha aqeula tristeza, porque ela estava ali. Aquela tristeza era o amor que sentiam um pelo outro, querendo falar mais alto, querendo explodir, querendo viver, querendo encontrar o outro coração também sofrido. Mas não adiantava nada, eles não sabia de onde aquela tristeza vinha e nunca saberiam. Era algo além dos seus pensamentos, estava no coração, e, só no dia qeu eles estivessem cara a cara, olho no olho, que eles poderiam entender o que seus corações queriam dizer. E quem sabe eles não dariam mais uma chance para esse amor? Poderiam ser muito felizes, poderiam casar, construir uma vida juntos.
Mas acontece que esse amor tão certo e tão verdadeiro tinha um destino oposto, um destino diferente, um destino que não iria se encontrar nunca. E por mais qeu eles não soubessem quem era a pessoa estranha que sempre aparecia em seus sonhos, de onde vinha aquela tristeza, o coração deles continuava a viver aquele romance. Os corações viviam de sonhos."
Outro texto escrito por mim mesma.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Banalizar

A banalização é algo que me irrita, sabia? Banalização dos sentimentos, do corpo, das palavras. As pessoas hoje em dia só sabem banalizar. É eu te amo pra todo lado, exibição do corpo e assim a humanidade vai caminhando e virando uma humanidade banal.
É, a humanidade está banal. Hoje em dia, de "n" pessoas que você conhece, você ama "n+1". E eu me pergunto, porque isso? Será que isso veio da carência, da necessidade das pessoas de serem amadas e amarem ou será que o ser humano é assim mesmo: um ser tão maravilhoso e digno de ser amado por tantos? Mas pra mim, isso só acontece porque nós, os seres humanos, somos realmente banais.
Banal segundo o dicionário significa: trivial, vulgar, ordinário, comum. E eu concordo que nós estamos virando tudo isso aí mesmo. Quer coisa mais comum do que o ser humano? Fazemos, assistimos, falamos todos os dias as mesmas coisas e não nos cansamos disso. Nós precisamos mudar, tentar ser diferentes, tentar fazer a diferença. Se não, os próximos serão como a gente: banais.
"Quem ama a todos, não ama ninguém".

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Além da morte

"Morrer é inevitável, mas naquele momento o que ele mais desejava é que a morte pudesse ser uma escolha nossa. Ainda não havia chorado, mas ao ver o caixão, sentiu uma pontada, uma dor tão forte que foi parar numa cama de hospital, talvez até na que ela havia acabado de sair.
Ficou desacordado por alguns dias, sonhando durante todos eles. E quando acordou, não sabia se a sua vida ainda fazia sentido. Começou a ouvir uma voz doce comemorando a sua recuperação, mas não sabia quem era a dona desta. Quando conseguiu abrir bem os olho percebeu que era sua mãe.
-Que susto você nos deu, meu filho, Achávamos que você não sairia desta.
Ainda acordando ele nem respondeu a mãe. Apenas lembrava-se do que tinha acontecido até aquele momento. Lembrou-se finalmente do enterro e do rosto daquela moça que ele nunca havia nem falado na sua vida.
-Meu filho, o que você estava fazendo naquele enterro? Quem era aquela moça? - perguntava a mãe tentando entender o que o teria feito ter tido aquele enfarte.
Continuou calado, apenas lembrando do que havia acontecido: naquele dia ele acordou cedo, colocou uma roupa social, recebeu uma ligação de um colega do trablhao avisando que a reunião só seriamais tarde, quando viu de longe uma flores lindas, comprou-as mesmo sem ter para quem dar. Foi aí que algo começou a guiá-lo até o cemitério, onde viu que estava acontecendo um enterro. Curioso e com um pressentimento foi aproximando-se do caixão e das pessoas, todos choravam muito, e ele, sempre tão sensível, ainda não tinha derramado nem uma lágrima. Quando olhou aquele rosto pálido, aquela boca brana, e aqueles traço tão lindos no rosto daquela estranha, sentiu uma pontada e aí foi parar no hospital.
Passou precisamente oito dias desacordado. Na verdade estava "morto" no hospital e vivo em outro lugar. Onde exatamente ele não sabia, mas ele passou oito dias com aquela mulher a qual ele havia visto morta. Foram os dias mais românticos de sua vida, ou morte, ninguém sabe dizer ao certo.
Quando recebeu alta do hospital resolveu pesquisar sobre a tal moça. Descobriu rapidamente a família, com quem foi falar. Contou aos pais da moça o que havia acontecido e falou a eles que durante seus oito dias desacordado a presença dela estava muito forte. Ela não saiu do lado dele em nenhum segundo e quando o seu coração bata mais fraco, sentia o calor do corpo dela e o coração voltava ao normal. Falou que aquilo podia ser meio estranho,mas ele estava apaixonado pela filha deles.
A mãe só conseguia chorar eo pai tentava pensar de onde ele poderia ter conhecido a sua filha, mas de nada adiantou. Ninguém tinha nenhuma informação para dar a ele. Despediu-se dos dois sem deixar de lembrá-los o quanto a filha deles os amava.
Saindo de lá passou pelo cemitério, levou flores para a sua amada e foi para casa. Chegando em casa a primeira coisa que fez foi dizer a seus pais o quanto os amava e foi se deitar, afinal, o médico havia recomendado muito repouso. Adormeceu, viu aquele lindo olhar, aqueles olhos cor de mel e sentiu-se em paz.
-Vem comigo? A morte não é fácil sem você.
-Eu vou, pois a vida também não é."
.
.
Texto escrito por mim mesma. ahahha
;**

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

"É só um papelzinho"

Sabe, eu passei a noite inteira pensando o que seria o meu próximo post (sim, eu me empolgo com essas coisas) e não me vinha nenhuma idéia. Eis que surge na minha frente uma situação perfeita para ser comentada e debatida aqui: o lixo na rua. Aconteceu assim: estava com uma amiga minha na rua e ela me deu um trident e comeu um também, nós estávamos literalmente em frente a uma lixeira e ela ATIROU O PAPEL NO CHÃO. Eu do jeito que sou fiquei pasma e comecei a fazer um discurso de como aquilo era um absurdo. Chegando em casa procurei algumas informações sobre o assunto e me deparei com isso:
É, isso é realmente preocupante. As pessoas de hoje em dia não tem a menor noção do que um simples papelzinho de chilete faz com o nosso meio ambiente e ainda alegam "mas é só um papelzinho", me desculpe os termos, mas só um papelzinho la na puta que pariu. Cada papelzinho desses jogado no chão demorar de 3 a 6 meses para ser degradado. É, eu estou realmente revoltada. E além desses papéizinhos, outra coisa que me revolta, são os fumantes. Não me canso de repetir: quer poluir o seu pulmão, o problema é teu, agora poluir o meio ambiente com seus cigarros, o problema é NOSSO. Isso não é absurdo? Vocês tem noção do que isso causa com o ambiente? No futuro os nossos filhos e netos é quem herdaram esse mundo imundo, é isso que queremos? Creio que não. Então acho que tá na hora de repensar nossas ações, certo? Eu sei que esse texto ficou meio "ambientalista", mas é justamente essa a idéia que quero passar pra vocês. A gente critica que pensa assim, faz show, diz que a pessoa é "careta", mas isso não é caretice, isso é consciência, e isso é o que está faltando por aí.
Pensem nisso.

O primeiro Post

Sempre fui criativa, desde de pequena. Meus pais adoram ler, ouvir músicas, por isso, cresci envolvida pela arte. Ler sempre foi uma atividade de lazer tanta importância como qualquer outra. Meu pai, especialmente, é escritor, o que me leva a crer que esse gosto pela literatura pode ter vindo até pelos gens. Mas até que um dia, descobri algo novo: a escrita.
Não me lembro bem como foi que tudo começou, mas me lembro perfeitamente quando tirei a nota máxima em uma redação e o professor fez questão de falar isso em frente a todos. Daí comecei a pensar em tudo, nas coisas que havia escrito e na boa sensação que essa atividade me trazia. Então, cheguei a uma conclusão: escrever é a melhor coisa que fiz/faço nessa vida. Não por meus textos serem perfeitos (pois mesmo o melhor escritor do mundo também escreve bobagens), mas a escrita foi onde eu me encontrei.
Então, acho que o meu objetivo já está bem claro: o que pretendo fazer nesse blogger é dividir com vocês algumas das coisas que escrevo, que gosto, que penso.
Eu quero agradecer ao Yke Leon pela força e pela idéia e dizer que o blogger dele é algo que vale a pena visitar (revolutear). Obrigada, gêmeo.
Beijos e boa sorte para o meu blogger.

Contador de Visitas